Sobre o Blog

 

 Sobre o Blog

        Era uma vez, uma banda chamada Cidadão Quem... E uma menina, nem tão criança, que cantarolava todas as suas músicas... Foram muitas as tardes olhando as outras crianças brincando do lado de fora do portão e muitos fins de noite em que as dores da química corroeram um pouco de seu espírito... Os anos passaram, a criança cresceu, nem tanto em tamanho, mas fugindo para dentro dos livros, fugindo para dentro das músicas, fugindo para se encontrar... Tudo o que era visto, sentido, notado ia parar em diários e cadernos que envelheceram com o tempo, sem perder cada sentimento ou lembrança por causa disso... E, eis que, um dia, tudo que estava arquivado em cadernos e todos os passos que deixaram pegadas, fizeram a menina, agora, mulher, recordar a paixão de outrora: a escrita... Dessa necessidade de respirar palavras e enxergar poesias ressurgiu uma ideia adormecida desde 2010...

        Quando esta proposta foi desenvolvida e posta em prática, no ano de 2010, apenas ficou estruturada, mas não constava de postagens. Em abril de 2011, circunstâncias gerais colaboraram para que tudo aquilo que fora registrado nos papéis, desde a mais tenra infância, pudesse transformar-se em sentimentos traduzidos em palavras, em momentos, ideias e visões que pudessem ser compartilhados... Em maio do mesmo ano, o que era apenas, uma caixa de guardados e um diário de entrelinhas, transformou-se em um universo compartilhado... 

        Atualmente, o Noites de Outros Dias aborda uma gama de escritas e percepções... Embora a paixão por poesia grite para além do horizonte das palavras e dos sentidos, hoje a abordagem desta proposta tem estado cada vez mais abrangente... Com foco nas sentimentalidades, misérias e cotidiano do ser humano, a proposta deste espaço é de diversidade em dias atuais... Discorrendo em poesias e prosa, utopias e reflexões, pensamento crítico e sentimentalidades, pensar o Noites de Outros Dias é pensar num conjunto de tratados textuais, dispostos em séries que tem como objetivo maior: as humanidades.

        A todos aqueles que, por ventura, seguirem esta ideia ou compartilharem ela com o mundo... A todos os que dedicam um instante do seu dia a perder-se nessas palavras... Os sinceros agradecimentos de alguém que aprendeu que para as pessoas lerem é preciso que as palavras as leiam...

Abraços...



Darla Medeiros