sexta-feira, 22 de abril de 2011

De Outros Tempos X


Castelos

Choro a minha poesia
quase que por força bruta
Já a minha fantasia
não exige tal labuta
quer apenas alegria
que não mais se permuta
da minha vida não ria
pois meu sonho te prescruta
o meu amor é antigo
erguido como fortaleza
é cercado de perigo
por ser tão grande riqueza
mas sabemos que é assim
tudo o que se sonhou
está dentro de mim
e daquele que também amou
as linhas são verdadeiras
quando falam palavras de amor
não são palavras passageiras
nem frio que leva ao calor
é eterna luz acesa
alegria que não passa
é a vida posta na mesa
com apobreza se contrasta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário