quinta-feira, 21 de abril de 2011

De Outros Tempos VII

Do mais longe...

Ah! Meu bem se eu pudesse
se deus um dia me desse
a dádiva de voar
eu transpunha a natureza
e levava a tua tristeza
pra não mais te ver chorar
Mas, decora este poema
de flores em diadema
que quero lhe ofertar
quando a vida rumoreja
nos encontramos na igreja
abençoados ao altar
para ti agora canto
meu amor é todo teu
e o pranto dos teus olhos
qual estrela dos abrolhos
vai banhando o peito meu
quero secar teu pranto
que derramas enquanto canto
a canção é para ti
mas, escuta-me neste instante
este teu olhar brilhante
nunca tão brilhente eu vi
digo-te que vou embora
a saudade vem agora
e já não volta depois
e no cume destas serras
edificarei mil quimeras
em nuances para nós dois...

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