sexta-feira, 29 de abril de 2011

De Pó e de Poesia VII

07/03                          23:25 hrs

Acreditar no que prometem os outros
é padecer no jardim da ilusão...
quem pode faz, não promete apenas...
Aguarda o momento previsto
e a espera gera a decepção...
A decepção? Inspiração de poemas...
Tão distante está que não pode tocá-lo...
Chora lágrimas escondidas te tristeza,
lamenta a infelicidade da ausência,
o desejo inconsequente de abraçá-lo...
Olá-lo, amá-lo e envolvê-lo na beleza
de provar o sabor da sua essência...
Desperto ainda se encontra e disfarça
que adormecido está, embora não esteja...
Um pedido ao gênio venha e faça
em luzes e vagalume na noite lampeja
com o brilho de seus olhoas esverdeados
a noite escura e sem vida se ilumina
e as gotas de chuva que ressoam
são sonhos perdidos na noite de verão...
E as atitudes que apaixonam
são batidas ligeiras de um coração
que cansado de sofrer adormece,
mas que adormecido não esquece
do conforto do teu abraço quente,
do toque da pele em desejo ardente...
O desejo que não podes saciar...
O carinho que não podes dedicar...
A boca que permanecerá para sempre calada
por não poder declarar-se apaixonada...
Chora escondida no quarto de dormir...
Chora baixinho pra ninguém ouvir...

Nenhum comentário:

Postar um comentário