segunda-feira, 11 de abril de 2011

De Pó e de Poesia III

E o que se espera do inesperado?
E se ele não chega por que fundamentos se vive?
E se ele tarda por que argumentos se morre?
E morto por que tarde se perde os sonhos?
E vivo por que cedo corrompe-se o vazio?

Saudoso do mundo senta e espera...
Quando o dia da esperança voltará
se  ele um dia existirá nunca saberá...
A faca afiada prevê... atenta contra a própria vida...
Se é que um dia realmente viveu...
Corta os pulsos pra não viver em morte..

Exausto de sorrisos vazios e de mentiras bem contadas
exausto de realidade supostamente completa
ele desesperado desperta
da esperança vazia de acordar todos os dias...

Nenhum comentário:

Postar um comentário