quinta-feira, 21 de abril de 2011

De Pó e de Poesia IV


A Prova

Era nascido todo o mal
Crescendo sempre e assim
que quando quis assistir
estava dentro de mim
Era eterna a maldição
que me fez te ofender
maldizer o que acontecesse
no passado me perder
era no ódio nos amigos
no demônio protetor
que esquecia teu martírio e pisava em teu amor...

Comi em mesas mal postas
Mirei relâmpagos na tempestade
quis te ver pelas costas
rastejando por piedade
o céu e os sonhos naufragados
o inferno dos tão sem rumo
bebendo do sangue o sumo
pelo fogo calejados
pisoteei no direito à esperança
queria ser onipotente e dono
sim à morte, não à bonança
lançando nosso abandono
nas sombras de cada dia
nos meus rascunhos de poesia.

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