quinta-feira, 21 de abril de 2011

De Outros Tempos II

Lua de Prata

Já quase que morro
sem viver outra data
sem mirar esta lua
esculpida neste mesmo céu
nas luas, brilho de prata
Já quase que morro
sem viver outra data
sem mirar a mesma lua
esculpida noutro céu
nas águas brilahndo qual prata
virando letra de samba
que o menino aprendeu
antes dos primeiros passos
mas como a saudade é má
pois que lembrava dos braços
que estendidos alcançavam tudo
os perfumes e os sabores
aprendeu a letra do samba
ouviu a poesia no samba
e à lua cantou seus amores
Já morri sem saber
quando o menino esqueci
esquecendo que a viver
sem saber, quase morri...

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