quarta-feira, 19 de outubro de 2011

De Outros Tempos XXVIII

 

Mambembe
O primeiro mundo do mundo
Imundo covil prfundo
Cheio de analistas
Cordatas cooperativistas
Impostos para comer
Impostos para sofrer
Morrer, dormir, acordar
Roubar cordões, 
Intenções roubar
Tempestade financeira
Carros na ribanceira
Decolaram o avião
Que caiu no teu sertão
Quem morreu pôde se salvar
Do crime de acusar
Prescreveu-se o mundo em si
E o mundo ainda está ali
Todos sabem, ninguém viu
O mundo do mundo partiu
Renunciou ao cargo de mundo
Morrendo no fundo do fundo
Onde foi toda a moral
Orquídea, o ser e o mal
Aonde diz o cidadão
Com um aperto no coração
Ainda estamos tentando
Continuem esperando
A surpresa será boa
Um sorriso em falsa loa
Foi tudo uma representação.

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